Fonte: http://www.asemana.publ.cv/spip.php?article65229&ak=1
Assim começa a notícia na pagina online do jornal Asemana e devo admitir que fiquei surpresa e claro feliz em saber que, finalmente, a Câmara Municipal resolveu tomar uma atitude em relação a esse aspecto.
Numa ilha tão turística é inadmissível, posso dizer até uma afronta, que o artesanato que se vende pelas ruas de Santa Maria seja proveniente da costa africana ou do brasil, culturas totalmente diferentes da nossa. Mas não culpo os emigrantes nem os turistas. Os primeiros estão, como a maioria, procurando formas de sobreviver e se o fazem expondo sua arte o fazem de forma digna; já os turistas que visitam o sal vale dizer que a maioria, infelizmente, não está à procura de experiências culturais, conhecer nossa gente ou história, caso contrário não comprariam pacotes fechados em hotéis de grande porte, mas este assunto desenvolverei em outro post.
Como é de se esperar, quem viaja quer levar uma lembraça pra casa e se os emigrantes vendem os suvenirs como sendo peças de artesanato caboverdiano e não aparece ninguêm de direito para dizer o contrário, porquê não comprar? A responsabilidade recai indiscutivelmente sobre os operadores turísticos e o poder local e até governamental, numa esfera mais abrangente. É deles a obrigação de criar iniciativas que promovam a cultura do país, que leve informações e esclarecimentos ao turista que nos visita, investir mais e melhor nos nossos artesãos e criar técnicas de venda e promoção desse produto turístico tão importante.
O mercado salense carece de artesanato da nossa terra. Trabalhei 6 meses em Santa Maria e posso dizer de maneira informal que apenas 1 em cada 10 lojas de artesanato é de produto puramente caboverdiano, e mesmo esses vendem bem menos que as lojas dos emigrantes africanos. Já estava mais do que na hora de se adotarem iniciativas de divulgação da nossa arte e fazer chegar ao turista um produto de qualidade, que seja verdadeiramente nosso...afinal não doeu tanto assim pois não senhor presidente?
Assim começa a notícia na pagina online do jornal Asemana e devo admitir que fiquei surpresa e claro feliz em saber que, finalmente, a Câmara Municipal resolveu tomar uma atitude em relação a esse aspecto.
Numa ilha tão turística é inadmissível, posso dizer até uma afronta, que o artesanato que se vende pelas ruas de Santa Maria seja proveniente da costa africana ou do brasil, culturas totalmente diferentes da nossa. Mas não culpo os emigrantes nem os turistas. Os primeiros estão, como a maioria, procurando formas de sobreviver e se o fazem expondo sua arte o fazem de forma digna; já os turistas que visitam o sal vale dizer que a maioria, infelizmente, não está à procura de experiências culturais, conhecer nossa gente ou história, caso contrário não comprariam pacotes fechados em hotéis de grande porte, mas este assunto desenvolverei em outro post.
Como é de se esperar, quem viaja quer levar uma lembraça pra casa e se os emigrantes vendem os suvenirs como sendo peças de artesanato caboverdiano e não aparece ninguêm de direito para dizer o contrário, porquê não comprar? A responsabilidade recai indiscutivelmente sobre os operadores turísticos e o poder local e até governamental, numa esfera mais abrangente. É deles a obrigação de criar iniciativas que promovam a cultura do país, que leve informações e esclarecimentos ao turista que nos visita, investir mais e melhor nos nossos artesãos e criar técnicas de venda e promoção desse produto turístico tão importante.
O mercado salense carece de artesanato da nossa terra. Trabalhei 6 meses em Santa Maria e posso dizer de maneira informal que apenas 1 em cada 10 lojas de artesanato é de produto puramente caboverdiano, e mesmo esses vendem bem menos que as lojas dos emigrantes africanos. Já estava mais do que na hora de se adotarem iniciativas de divulgação da nossa arte e fazer chegar ao turista um produto de qualidade, que seja verdadeiramente nosso...afinal não doeu tanto assim pois não senhor presidente?
2 comentários:
Realmente essa venda de obras de artes provenientes de outras culturas no nosso pais só nos minimiza, deixando os turista com uma ideia vaga sobre a nossa cultura. Medidas para dinamizar nossa cultura, e devem ser cultivadas desde os agentes turísticos até os munícipes da ilha, espero agora com essa tentativa de conseguir o município para Santa Maria, essa venha a conseguir manter no caminho certo, porque de forma que está é só uma questão de tempo ate começar a diminuir o fluxo turístico da ilha...
ps: gostei do blog.
Ola anónimo,
tens toda a razão, se não agir-mos rápido é apenas uma questão de tempo até que o sal perca o fluxo turistico que sustenta não só a ilha como tb boa parte da economia de cabo verde. Já se começa a fazer alguma coisa nesse sentido, mas ainda é muito pouco tendo em vista o conceito "turismo de qualidade" que desejamos pra cv.
Obrigada por gostares do blog, continua visitando.
Abraços,
Carina Silva.
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